13ª
FORMAÇÃO PARA COROINHAS CERIMONIÁRIOS
TEMA:
BÍBLIA – ANTIGO TESTAMENTO – OS
LIVROS HISTÓRICOS
JOSUÉ – É o nome
dado ao sucessor de Moisés, cuja missão é contada neste livro. Seu autor
permanece desconhecido. A escrita final deve ter sido feita na época dos reis,
conforme documentos antiquíssimos que também se refere aos tempos de Josué. Os
acontecimentos deste livro datam di fim do século 13 a. C. Refere-se a um
processo lento de instalação do povo israelita na terra de Canaã. Apesar das
derrotas o povo de Deus conserva sua fé nas promessas divinas.
Passagens Principais:
a) Raab
prostituta recompensada por Deus por ajudar os israelitas;
b) A
passagem do Rio Jordão marcada por um prodígio comparável ao da travessia do
mar vermelho;
c) A
tomada de Jericó;
d) A
derrota diante de Hai, atribuída ao crime de Acã e a consequente tomada dessa
cidade.
JUÍZES – O autor
deste livro é desconhecido e comenta sobre a história do povo hebreu durante o
período de 200 anos desde a morte de Josué até metade do século 11 antes de nossa
era. Refere-se às narrações épicas inspiradas no heroísmo humano chamados
juízes. Esses homens foram chefes militares em épocas bem perigosas. Eles
surgiram no meio das diversas tribos que haviam libertado, ao menos
provisoriamente.
RUTE – Refere-se a
história de Rute que ocorreu no tempo dos juízes. Não se conhece o autor dessa
história e nem a data de sua composição, provavelmente posterior ao exílio.
Trata-se de uma mulher estrangeira e viúva de um judeu. Veio a ela fixar-se em
Israel para permanecer fiel ao afeto que tinha a sua sogra, Noêmi. Aí desposou
depois de assumir a fé israelítica, Booz, que de acordo com a lei mosaica
estava obrigado a tomar por mulher a viúva de seu parente mais próximo sem
filhos. Assim, Rute, embora estrangeira, entra para a comunidade de Israel.
Pelo seu casamento com Booz, torna-se uma antepassada do rei Davi e figura como
uma das quatro mulheres mencionadas na genealogia de Jesus.
OS LIVROS DE SAMUEL
– Primitivamente formavam uma única obra. Autor desconhecido. O autor se
expressa por meio das tradições orais de se estenderam desde o fim da época dos
juízes até a do segundo rei dos israelitas: Davi, portanto, cerca de 100 anos.
O assunto desta narração pode ser assim resumido: a crise da realeza em Israel,
o estabelecimento e o caráter sacro da dinastia de Davi.
OS LIVROS DOS REIS
– Primitivamente formavam uma única obra. Esses dois livros traçam-nos a
história dos israelitas, desde a morte de Davi que devemos situar no ano de 970
até a destruição de Jerusalém com a deportação do povo por Nabucodonosor em 587
a. C.
CRÔNICAS – Chamam-se
também Paralipômenos, constituíam primitivamente uma só obra com os livros de
Neemias e de Esdras. O cronista escreveu por certo no começo do III século a.C.
O autor, certamente, membro de uma família sacerdotal, coloca-se sob um ponto
de vista particularmente religioso. Antes de tudo quer por em evidência como
Deus se utiliza do governo de reis fiéis para a realização de seus desígnios,
nomeadamente para a conservação integral da aliança.
ESDRAS /NEEMIAS
– Primitivamente unidas devem ser certamente atribuídas ao autor das Crônicas,
das quais formam uma sequência natural. Eles contem diversos textos de
arquivos, listas de recenseamento e documentos oficiais em aramaico e as
memórias pessoais de Esdras e de Neemias. O autor relata-nos a restauração
religiosa ocorrida quando Ciro, rei dos persas, autorizou em 538, os judeus
deportados a voltarem normalmente à Judeia. Esses judeus foram se
reestabelecendo em Jerusalém, começaram a reconstruir a cidade. Mas a oposição
dos vizinhos hostis impediu-os de restaurar as fortificações da cidade.
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