Igreja São José Carpinteiro

Igreja São José Carpinteiro
Sede do Grupo de Coroinhas Kairós

sábado, 30 de novembro de 2013

O Advento e seu significado


O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizerchegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.

Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia, a eternidade. 

Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.

Pe. Agnaldo Rogério dos Santos 
Reitor dos Seminários Filosófico e Teológico
da Diocese de Piracicaba

A Coroa do Advento




Existem várias formas de celebrar bem o tempo litúrgico do Advento. Prestando atenção à Liturgia Eucarística que é a Liturgia por excelência, nortar-se-á que tudo concorre para um mergulho em profundidade na riqueza que encerra esse período de preparação à vinda do Senhor.

Outra forma é rezar em família com a Coroa do Advento. É um modo de introduzir a família na celebração deste mistério. Na liturgia chamamos isto de mistagogia, fazer a pessoa adentrar no mistério celebrado.

A Coroa do Advento é uma tradição antiga e muito simples de se fazer. Vejamos os elementos necessários:

Ramas verdes que significam a Esperança e as bênçãos derramadas pelo Senhor em sua primeira vinda e que nos remetem à Esperança na Parusia. A Coroa em sua forma circular indica que não tem princípio nem fim, semelhante ao amor de Deus que é eterno por cada um de nós.

Dentro da Coroa põem-se quatro velas, simbolizando as quatro semanas do Advento. A cor das velas pode ser roxa, cor utilizada para este período. Cuide-se para que uma das velas seja de uma tonalidade mais clara, pois representa o domingo Gaudete ou da alegria, o terceiro na semana do Advento.

A Coroa do Advento deve ser colocada num local privilegiado da casa (pode ser onde se faz refeições), e deve ser escolhido um horário no qual todos possam rezar diante dela. A cada semana acende-se uma vela, gesto que deve ser repetido durante toda a semana. A cada domingo um membro da família acende a vela.

Pode ser dividido desta forma: na primeira semana, o filho mais novo; na segunda, o filho mais velho; na terceira, a mãe e na quarta o pai, ou outra forma que a família achar conveniente.

No acendimento da vela pode-se cantar uma música de Advento e fazer uma breve oração. Para isso podem ser escolhidas quatro intenções especiais para se rezar naquela semana, não esquecendo de pedir pela paz em Israel, pela iluminação de nossos irmãos judeus e pela Igreja.


Três personagens marcam esse tempo: Isaías, João Batista e Nossa Senhora.

Isaías – Por uma tradição muito antiga foram escolhidos os textos do profeta Isaías para as leituras durante o Advento, porque se vê neles o tema da esperança.

João Batista – Este é um verdadeiro ícone do Advento. É o profeta que se situa na linha divisória entre o Antigo e o Novo Testamento. Aponta para uma realidade nova, a vinda do Messias do qual foi precursor.

Nossa Senhora – A celebração da Imaculada Conceição de Nossa Senhora celebrada no início do Advento (8 de dezembro) não representa uma ruptura deste período, mas é parte integrante do mistério. Maria concebida Imaculada é protótipo da humanidade redimida.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Escala de Dezembro



Arquidiocese da Paraíba
Paróquia Virgem Mãe dos Pobres
Igreja São José Carpinteiro

Escala do Mês de Novembro

Dia
Celebração
Cor
Oração Eucarística
Local/Hora
Prefácio
01/12
1º Domingo do Advento
Roxa
III, p. 482

29, p. 406
AL: Vinycius – AC: Alessandra e Rebeca – Acrucif: Rennan – Joel - Henrique
07/12
Imaculada Conceição
Branca
III, p. 482
Assunção
p. 716
AT/NA: Matheus e Geovanni – Carlos Vinycius – Rennan - Rebeca
08/12
Imaculada Conceição
Branca
III, p. 482
S. José
p. 716
AT/NA: Vinycius e Jardene – AL: Geovanni – AC: Rennan e Henrique – Acrucif: Carlos Vinícius – Rebeca – Lethycia Magliano
13/12
2ª Semana do Advento
Roxa
II, p. 477
Fátima

Vinycius
14/12
3º Domingo do Advento
Rosa
II, p. 477
Fátima

Henrique
15/12
3º Domingo do Advento
Rosa
II, p. 477
S. José

AL: Rannielly – AC: Thayná e Alessandra – Acrucif: Joel – Bruno - Rennan
18/12
3ª Semana do Advento
Rosa
II, p. 477
João XXIII

Rebeca - Valter
19/12
3ª Semana do Advento
Rosa
II, p. 477
Conceição

******************************************************************************
22/12
4º Domingo do Advento
Roxa
III, p. 482
S. José
30, p. 409
AL: Valter – AC: Henrique e Joel – Acrucif: Carlos Vinícius – Thayná - Bruno
24/12
Natal do Senhor
Branca
I, p. 469
S. José
31, p. 410
AT/NA: Matheus e Vinycius – AC: Jardene e Rannielly – Acrucif: Geovanni – ANave: Valter – Rennan – Carlos Vinícius – Joel – Rebeca – Thayná – Bruno
28/12
Sagrada Família
Branca
II, p. 477
Fátima
33, p. 412
Henrique
29/12
Sagrada Família
Branca
II, p. 477
S. José
33, p. 412
AT/AN: Jardene e Rannielly – AL: Matheus – AC: Bruno e Henrique – Acrucif: Glaucia – Thayná - Joel
31/12
Maria Mãe de Deus
Branca
I, p. 469
S. José
58, p. 445
AT/AN: Vinycius e Valter – AL: Matheus – AC: Jardene e Rannielly – AN: Geovanni – Rennan – Henrique – Carlos Vinícius – Joel – Bruno – Alessandra - Thayná